A idéia popular que existe algum plano super elaborado que explica como sociedadese move, os desastres que acontecem sociedade, a elevação e queda de regimes etc., é inexata e contraproducente. Muitas teorias de conspiração se comparam o conceito Cristão do chamado “Design/Desenho/Projeto Inteligente.” Os cristãos freqüentemente vêm padrões na natureza, o que faz eles concluírem que aquela ordem natural só pode ser fruto do trabalho de um criador.

Em 1802, teólogo William Paley dizia que, por um relógio conter uma ordem isso era resultado de um designer/desenhista, então a ordem da natureza também deveria ser o resultado de um designer/desenhista, que seria Deus. Os cristãos, extrapolando Aristóteles, argumentam que os animais e as plantas se adequam perfeitamente aos seus ambientes e também um ao outro. Assim, dizem eles, deve haver uma inteligência por trás de tudo.

Já David Hume, escrevendo pela metade dos anos 1700, desafiou o conceito de design/desenho inteligente. Hume afirmou que aquela ordem danatureza pode ser resultado de processos simples. Isto pode ser visto na formação de um floco de neve ou ma formação de cristais. Essa idéia seria confirmada depois na biologia com a publicação A Origem de Espécies em 1859. Charles Darwin mostrou como a ordem poderia surgir entre as espécies por processos simples, naturais, em de grandes períodos de tempo, criando a ilusão de design/desenho inteligente. A ordem encontrada nos reinos animal e vegetais é resultado da seleção natural através de milhões de anos.

Da mesma maneira que os cristãos vêem padrões na natureza, os teóricos da conspiração vêem padrões na sociedade e em seus eventos. Ambos olham pra um único criador inexistente, um Deus ou Illuminati, pra explicar o mundo ou a sociedade. Tal uma visão é inexata e anticientífica. Não foi por nenhum acidente que Karl Marx, o fundador de ciência revolucionária, dedicou o trabalho principal dele, Capital, para Charles Darwin. Da mesma maneira que Darwin mostrou como a evolução na natureza resulta forma leis completamente naturais, Marx também mostrou como podem ser explicadas a ordem e evolução de sociedade de maneira semelhante, através de leis materiais.

Em vez de procurar um mestre desenhista ou grande conspirador, cientistas revolucionários examinam as forças sociais e sistemas que produzem tais eventos. Até mesmo se um Illuminati, um conspirador de mestre, existisse, as ações de seus representantes ainda seriam determinadas em grande parte, a longo prazo, pela posição deles na estrutura de poder, como classe, gênero, nacionalidade, e outros interesses seus. Em outras palavra, até mesmo se houvesse um Illuminati, explicações sobre o comportamento de conspiradores individuais seriam largamente supérfluas diante de explicações científica sobre a sociedade.

Além disso, essas teses de teoria conspiratória são desempoderantes. Elas encorajam as massas a olhar pra revolução e pra mudança social por uma visão policial em vez de uma visão de (conflito por) poder. Por exemplo, mesmo que alguém soubesse quem é o suposto Illuminati, não teria essa pessoa como colocá-lo na cadeia ou em julgamento (, já que absolutamente toda forma de poder pertenceria sempre ao Illuminati, nunca chegando aos seus inimigos). Invés disso, essas teorias mistificam o poder e fazem o povo ser apenas eterna vítima impotente de um design/desenho todo-poderoso.

Em contraste, a visão de (conflito de) poder ensina as massas a aplicar a Ciência Revolucionária do Comunismo Luz-Guiadora, unir as forças sociais necessária pra revolução. A visão de (conflito de) poder nos leva a construir o Novo Poder, esmagar o velho poder, criar um Novo Modo de Produção e Distribuição e redesenhar a sociedade por inteiro pra acabar com toda forma de opressão sistemática. Esse novo desenho organizado pelo povo é o Comunismo.

Escrito pelo Comitê Central da OCLG.

Traduzido e Editado por Rivaldo Cardoso Melo.