(portugues.llco.org)

Existem muitas características do Novo Poder da Luz-Guiadora, a Lei do Proletariado. O Novo Poder é um conjunto de instituições revolucionárias criadas pra substituir o Velho Poder, o estado burguês, instituições de sociedade civil, etc. A Luz-Guiadora ensina:

“Marx escreveu que a velha sociedade está grávida da nova. O Novo Poder é, em parte, o novo Estado em miniatura que surge dentro da velha sociedade. Durante certo tempo, o Velho Poder e o Novo Poder vão existir lado a lado , fenômeno que Lenin chamava de “Poder Paralelo.” O Novo Poder é composto de instituições dos oprimidos independentes. O Novo Poder envolve uma rede das instituições populares lideradas pelo Partido Comunista pra se levantar dentro da velha sociedade contra o Velho Poder. Todas essas instituições serão dirigidas pela liderança comunista pra batalhar contra a hegemonia e, finalmente, derrubar e varrer pra longe o Velho Poder. Nos tempos de Lenin, os órgãos principais do Novo Poder eram os ‘soviets’, ou os Conselhos de Trabalhadores. Os bolcheviques, conduzidos por Lenin, rejeitaram o chamado pra formar um governo de coalizão dentro do velho Estado.. Ao invés disso, eles exigiram ‘Todo o poder para os soviets!’”

As instituições que compõem o novo poder devem se mover na direção e intenção do Comunismo Luz-Guiadora, o fim de toda opressão sistemática. Pra isso, o novo poder tem que ser liderado pela ciência revolucionária mais avançada. Isto significa que o novo poder é liderado pela Luz Guiadora. Essas as são características mais importantes do Novo Poder. No entanto, existem outros aspectos importantes do novo poder. O novo poder é um Estado de um novo tipo em miniatura. E, como Lenin assinalou, todos os Estados, pela sua natureza, são instrumentos da domínio de classe.Todos os Estados têm um aspecto ditatorial, mesmo que sejam exteriormente democráticos ou autoritários. Assim, o novo poder é um instrumento da controle de classe. É um instrumento pelo qual uma classe oprime a outra.O novo poder é uma arma que o proletariado empunha contra as classes reacionárias.Mao, citando Lenin:

“Por que Lenin falou em exercer a ditadura sobre a burguesia? Essa pergunta deve ser bem entendida.’ Falta de clareza sobre essa questão conduzirá ao revisionismo. Isso deve ser divulgado para toda a nação.'”

Um dos temas mais frequentes na literatura revisionista é a negação da necessidade de Novo Poder, a Ditadura do Proletariado, como um instrumento de poder de classe pelo qual o proletariado protege e avança a revolução contra classes reacionárias. Um tema comum do revisionismo é a rejeição da necessidade de destruir classes exploradoras e opressivas enquanto classes, destruir o Velho Poder. Um tema comum do revisionismo é negar este aspecto do Novo Poder a favor da colaboração com a classe inimiga.

O Novo Poder deve ser entendido como a regra científica mais avançada pelos grupos sociais que têm interesse material na eliminação de toda opressão sistemática. O Novo Poder é a regra mais científica praqueles grupos sociais com interesse no Comunismo Luz-Guiadora, se comparados com aqueles que não têm interesse. Mesmo sendo verdade que todos os humanos, pensando em geral, tenham algum interesse em acabarm com toda a opressão, a realidade é que esses seres Humanos estão situados em estruturas sociais, no aqui e agora. Aristóteles deu a famosa declaração de que os humanos são animais sociais. A experiência humana sempre é situada em sociedade, mediada pela sociedade. Por isso os indivíduos ocupam posições muito diferentes nas hierarquias sociais existentes. A posição social de um indivíduo tende a determinar a gama potencial de seu comportamento. Pessoas com riqueza e poder tendem a buscar preservar o sistema que lhes deu riqueza e poder. Para os ricos e poderosos buscar preservar e ampliar a posição e o poder deles é ter consciência de classe. Quando eles agem pra preservar ou aumentar suas posições, eles estão agindo de acordo com o interesse de classe deles. Às vezes, aqueles sem riqueza e poder também podem buscar preservar o poder de seus exploradores e opressores. Porém, nesses casos, o pobre está agindo contra os próprios interesses de sua classe. Então, quando o pobre age pra preservar o sistema, ele tem falsa consciência [de classe] porque está agindo contra os interesses daqueles em posições sociais semelhantes. Falta de consciência é muito comum entre os pobres porque falta pra eles educação, organização e liderança proletária. Os explorados e oprimidos são adestrados pra pensar que o sistema é justo e necessário. Mesmo assim, por serem explorados e oprimidos, eles têm menos interesse em manter o sistema. Os pobres, como um grupo, podem ser motivados pra revolução de um jeito que os ricos não podem ser. O pobre pode ser mobilizado para lutar pelo interesse da classe dele através da revolução. Isso por que o Proletariado, os pobres globais, são a base social pra revolução do mesmo jeito que a burguesia, os ricos globais, não é. A tarefa do Comunista Luz-Guiadora é avançar a consciência de classe dos pobres globais, dar a eles ferramentas pra se liberar, armar o pobre com organização revolucionária e ciência, construir o Novo Poder, servir e liderar o povo.

A retórica de revisionista, de Kautsky para Kruschev, de Liu Shaoqi para Deng Xiaoping, de vários maneiras, rejeita a natureza de classe do Poder, especialmente do Poder estatal. Ao invés disso, os revisionistas subestimam ou rejeitam completamente o Domínio do Proletariado, o Novo Poder, como um instrumento de comando de classe sobre dos exploradores e opressores. A retórica deles declara ou insinua uma intenção de abandonar o comunismo em nome dum governo de todo o povo, de todas as classes sociais. Em vez de defender Novo Poder Proletário pra eliminar todas as classes, eles tomam a posição de que todas as classes sociais podem viver em harmonia, que os conflitos entre grupos sociais podem ser todos mediados pelo Estado, e pra sempre, segundo eles. Lenin criticou a visão dos social-democratas que queriam eliminar os conflitos dentro de seus próprios países canibalizando outros países pela guerra imperialista. Tempos depois, os fascistas adotaram uma visão semelhante aos social-democratas imperialistas dos dias de Lenin. Eles viam o estado como uma expressão de nação, como algo acima de todo conflito social, acima da Luta de Classes. Mao identificou um novo tipo de burguesia que tinha surgido dentro da União Soviética e da China pra reverter a revolução. Essa nova burguesia se expressou em condições semelhantes. Eles tinham tendência a se ver como uma elite tecnocrata, administrativa, acima da Luta de Classes. Quaisquer que sejam suas concepções de si mesmos e sua retórica, a realidade é que a retórica deles é uma expressão de Luta de Classes da burguesia contra o Proletariado. Eles restauraram o capitalismo neutralizando e suprimindo a Luta de Classe [feita] pelos explorados e oprimidos em nome de harmonia social. Eles rejeitaram o Estado como um instrumento de Guerra de Classes. Os revisionistas não fizeram isso tão abertamente no princípio. Eles tentavam mascarar a natureza burguesa deles. Tempos depois, quando as contrarevoluções deles foram concluídas e capitalismo restabelecidos na União Soviética e na China, esses revisionistas declararam suas convicções capitalistas abertamente. Porém, no princípio, eles “balançavam a bandeira vermelha para se opor à bandeira vermelha.” Pra expor o revisionismo, é preciso ver através de seus muitos disfarces, estudar o passado.

As oito primeiras palavras das Obras Selecionados de Mao são: “Quem são nossos inimigos? Quem são nossos amigos?” Mao chamado essa pergunta de amigos e inimigos de Pergunta de Primeira Importância pros Revolucionários. Responder essa pergunta incorretamente pode transformar um comunista em um fascista. Respondê-la incorretamente pode transformar um Servo do Povo em um servo do Império. Responder incorretamente pode levar a uma rejeição do Novo Poder, do Domínio do Proletariado, a favor da burguesia. Hoje, o primeiro-mundismo é uma das principais formas de revisionismo. O Primeiro-Mundismo se cruza com quase todas outras formas de revisionismo.Duas das mais comuns e venenosas ideologias revisionistas são o Feminismo Primeiromundista e o Trabalhismo Primeiromundista. Elas falham em não entender o equilíbrio correto de forças no Mundo. Os Primeiromundistas respondem à pergunta sobre amigos e inimigos incorretamente. Por isso, como os velhos revisionistas, eles acabam rejeitando a Luta de Classes em nome do verdadeiro proletariado no Terceiro Mundo pra promover uniões sociais que não existem. Eles acabam servindo à burguesia em suas tentativas para neutralizar Luta de Classes pelo Proletariado. Os Primeiromundistas dizem com estupidez que existe uma base de unidade entre a maioria dos povos do Primeiro Mundo e do Terceiro Mundo, apesar de toda as evidências mostrando o contrário. Eles fazem Agitação em nome de “todos os trabalhadores” sem apontar pro fato de que os trabalhadores do Primeiro Mundo deixaram de fazer parte do Proletariado há muito tempo, que eles atingiram a o nível de burguesia há muito tempo. Trabalhadores do Primeiro Mundo na verdade são só uma burguesia trabalhadora do Primeiro Mundo. Primeiromundistas fazem Agitação em nome de “todas as mulheres,” o que significa principalmente ‘mulheres do Primeiro Mundo’, sem mostrar que os privilégios das mulheres do Primeiro Mundo é em grande medida resultado de opressão imperialista, semi-feudal, patriarcal, das mulheres e homens do Terceiro Mundo. Os Primeiro Mundistas não defendem o Novo Poder do proletariado do Terceiro Mundo sobre o Primeiro Mundo. Eles não querem uma redução dos privilégios e poder do Primeiro Mundo. Invés disso, eles querem mais privilégios e poder pras classes inimigas, mais privilégio e poder pros povos do Primeiro Mundo. No mundo real, isso significa mais aperto nos parafusos dos povos do Terceiro Mundo, inclusive dos trabalhadores do Terceiro Mundo, das mulheres e homens do Terceiro Mundo. Quando Primeiro Mundistas fazem Agitação em nome da burguesia laboral do Primeiro Mundo ou da aristocracia de gênero do Primeiro Mundo, eles estão se agitando pra dar mais privilégio e poder a quem já têm mais que ganhariam numa justa divisão global da riqueza. Eles se agitam por estilos de vida e privilégios não são só completamente incompatíveis com socialismo, mas incompatíveis com sobrevivência do Planeta. Uns Primeiromundistas falam pros seus seguidores no Primeiro Mundo que eles são intitulados pelos seus estilos de vida consumistas. Outros Primeiromundistas ensinam que eles são intitulados por mais “estilos de vida alternativos”, “comunidades”, “jardins”, “espaços selvagens”, contracultura, etc. Isso não quer dizer que sempre é errado se agitar por de “estilos de vida alternativos”, “comunidades”, “jardins”, “espaços selvagens”, contra-cultura, etc. Porém, esse tipo de agitação deve ser feita sob a liderança Luz-Guiadora, dentro do contexto da Guerra Popular Global, com Política firmemente no Comando! Essa agitação tem que ser feita no contexto de fortalecimento do Novo Poder e redução dos poderes do Primeiro Mundo. Apesar das diferenças superficiais na moda dos Primeiromundistas, todos eles se agitam em nome de grupos do Primeiros Mundo por mais poder. Seja num centro comercial ou numa comunidade hippie, numa terra Indígena, todos atuam dentro do contexto de Império. Se agitar por mais poder pro Primeiro Mundo leva a mais imperialismo contra o Terceiro Mundo pra tornar possível uma grande série de opções de estilos de vida pros povos do Primeiro Mundo. Quaisquer que sejam as intenções dos Primeiromundistas, eles defendem objetivamente menos [oportunidades] pros povos do Terceiro Mundo, inclusive a imensa maioria dos que trabalham e a imensa maioria das mulheres. E o que acontece quando os bolsos pequenos das seitas e coletivos primeirasmundistas não conseguem dar a eles a promessa utópica de trazer todo o mundo globalmente pro mesmo barco? Esses que eles politizaram, os mais baixos e medianos estratos no Primeiro Mundo, virão pra quem puder cumprir a promessa de aumentar os privilégios do Primeiro Mundo. As baixas e médias camadas do Primeiro Mundo apoiarão de novo os seus próprios senhores, mas agora querendo mais políticas e guerras imperialistas pra receber o aumento de poder e privilégio que os Primeiromundistas acham que merecem. De maneira semelhante, as mulheres do Primeiro Mundo alinham mais e mais com os homens do Primeiro Mundo contra as mulheres e homens do Terceir Mundo. Da mesma maneira que os trabalhadores do Primeiro Mundo foram transformados em uma aristocracia laboral, um tipo novo de burguesia, devido ao imperialismo, as mulheres do Primeiro Mundo também se transformaram em uma aristocracia de gênero global, uma aristocracia composta de homens e mulheres do Primeiro Mundo que se aliam contra homens e mulheres do Terceiro Mundo. Em quaisquer das formas que eles assumam, a expansão das opções de vida social-democratas no Primeiro Mundo é interligada à restrição de opções de vida no Terceiro Mundo. Expressões de Primeiromundismo no Primeiro Mundo sempre são expressões de Império:

“Há o fascismo socialmente conservador do Nazis e há o social-fascismo que se disfarça como ‘esquerda, ‘liberal ‘, ‘social-democrático, ‘socialista‘, ‘comunista‘, ‘feminista‘, etc… A Luz Guiadora é pelo fim de toda a opressão, inclusive de gênero e sexual. Porém, não se enfrenta nenhuma opressão de gênero globalmente criando um império mais feliz, criando mais privilégios pro Primeiro Mundo, suavizando os conflitos entre os inimigos do Primeiros Mundo. A menos que seja um trabalho feito a serviço da Luz-Guiadora, ativismos desse tipo simplesmente se tornam outra face do sistema.”

O Primeiromundismo tem muitas faces. Primeiromundistas podem ser mais abertamente fascistas ou eles lobos em se vestindo de ovelhas. O Primeiromundismo tem muitas bandeiras, sejam o cor-de-rosa ou arco-íris de Império liberal ou a bandeira negra do tradicionalismo. Eles podem se embrulhar até mesmo em vermelho, esquerdismo, humanismo, utopianismo, hippie e contracultura de novo-tempo, etc. Mao nos alertou sobre esses que “balançam a bandeira vermelha para se opor à bandeira vermelha.” Seja como for, p Primeiromundismo de todas as cores é reacionário. O Primeiromundismo rejeita o Novo Poder do proletariado em defesa dos inimigos de classe. Ainda é outra face do Velho Poder. No final das contas, Primeiromundistas negam que qualquer conflito exista entre o Primeiro Mundo e Terceiro Mundo, entre a burguesia trabalhadora do Primeiro Mundo contra os trabalhadores do Terceiro Mundo. Eles negam que qualquer conflito exista entre as mulheres do Primeiro Mundo contra as do Terceiro Mundo.O Primeiromundismo rejeita a Luta de Classes pra favorecer unidades sociais que não existem. Quaisquer que sejam as intenções dos Primeiromundistas, o resultado é imperialismo. O Novo Poder da Luz Guiadora, ao contrário, é um instrumento do Poder Proletário. O Novo Poder é uma expressão da Guerra Popular Global pela Luz Guiadora contra o Primeiro Mundo e seus agentes. O Novo Poder será implantado no Primeiro Mundo com as pessoas de lá querendo isso ou não. O Novo Poder é um instrumento de igualdade global e sustentabilidade. O Novo Poder é uma arma para redistribuir a riqueza e o poder do Primeiro Mundo. O Novo Poder é um instrumento de domínio pelo proletariado global sobre seus inimigos. As lutas do Novo Poder são contra o Primeiro Mundo como um todo, inclusive a burguesia global e a aristocracia de gênero. Como declarou Marx, “o proletariado não pode alcançar vitória sem quebrar a resistência da burguesia, sem suprimir seus inimigos violentamente.” Hoje, isso significa romper com toda a resistência do Primeiro Mundo, inclusive a burguesia trabalhadora do Primeiro Mundo, os homens e mulheres do Primeiro Mundo. O Novo Poder da Luz Guiadora é uma arma poderosa para avançar o Terceiro Mundo na sua luta contra exploração e opressão.

Traduzido por Rivaldo Cardoso Melo.